Sobre mim

Sou o António Lourenço e ajudo empresas a ligar os seus dados ao seu negócio.

O meu passado académico distribuiu-se por electrónica e informática: primeiro em Engenharia Electrotécnica e de Computadores no Instituto Superior Técnico e mais tarde Engenharia Informática na Universidade Lusófona.

Mais recentemente concluí um MBA em Sistemas de Informação e Empreendedorismo que já queria fazer há alguns anos. Foi trabalhoso, divertido e… uma das melhores decisões em termos académicos que já tomei. 

 

Mas isto começou bem mais cedo…

Há uns tempos falava com um colega meu sobre o meu passado e lembrei-me que já programo desde os 11 anos… até eu já me tinha esquecido que já foi há mais de 3 décadas. O mais giro é que esse meu colega ainda não tinha nascido nessa altura!

Ainda me lembro do dia em que os meus pais trouxeram o “meu” primeiro computador para casa. “Meu” entre grandes aspas, porque o compraram para o meu irmão mais velho.

Aquele computador mudou a minha vida.

Era um Timex 2068, e tinha um “livro de instruções” que explicava desde como ligar o computador à televisão, carregar um jogo, até como fazer um programa em BASIC. Aliás, tinha o manual todo de BASIC. Ainda me lembro dos 3 canais de som, de difícil programação mas que dava satisfação quando finalmente se ouvia o acorde. Lembro-me das infindáveis horas a jogar com o meu irmão, com o grupo de amigos ou simplesmente sozinho. Lembro-me da primeira vez que percebi que andava a meter GOTO por todo o lado e depois a tentar manter estado com variáveis para poder voltar para onde estava antes do “salto”, quando existia um GOSUB que mantinha “num sítio qualquer” o local onde foi chamado e que bastava meter um RETURN no fim do bocado de código para magicamente seguir com a próxima instrução.

 

Profissionalmente já fiz muita coisa, em muitas áreas. Já fui “o rapaz da assistência técnica”,  já fui vendedor numa multinacional, já andei pela hotelaria em negócios que não eram meus e mais tarde em negócios que eram meus. Em IT já andei também em muitos assentos em muitos lados. Aindei em tempos mais dedicado ao hardware. Já fui o chato do director de IT. Já fiz helpdesk, já fiz software. Já fui technical/developer evangelist, onde pela primeira vez ganhava a vida a fazer uma das coisas que mais adoro, fazer demos e apresentá-las em público. 


Mais recentemente tive o prazer de trabalhar com um grupo fantástico na RedGlue (agora Link-RedGlue) onde dava o meu contributo como arquitecto de dados. Permitiu-me dar o meu contributo em projectos ambiciosos e divertidos. Assumi depois a responsabilidade pela área de Visualização de Dados onde podia colocar em prática tudo o que tenho em termos técnicos e conhecimento de negócio.

Dei o passo depois para uma das maiores empresas de Portugal, onde me propuseram um desafio interessante e que me entusiasmou. Actualmente sou arquitecto de dados na Galp, inserido no Business Office da àrea Comercial, onde tento transformar processos, “um bocadinho de cada vez”.

Anteriormente era normal verem-me agarrado ao Management Studio a analisar planos de execução à procura daqueles “pozinhos” que se traduzem em horas de processamento. É que tudo é simples quando temos 10 milhões de linhas, mas quando ultrapassam aquela barreira em que as temos de contar com COUNT_BIG é que tudo fica mais divertido.

Agora vêm-me mais dentro do Power BI, do DAX Studio e do Tabular Editor. O gosto pelo pormenor continua, agora mais virado para modelos tabulares.

 

Como já referi, tenho o “bichinho” de falar em público e já fui orador em eventos em representação de empresas para as quais trabalhei e em eventos de comunidades como a NetPonto , SQLPort, ITProPortugal, PowerShellPortugal e DataCommunityPortugal (onde também fui organizador por alguns anos), Programar Saturday, Collab365, Sharepoint Saturday e SQL Saturday.

Sempre que posso continuo a participar, mais vezes agora apenas como participante ou voluntário e menos vezes do que gostaria com orador. Mas o bichinho está lá… e com saudades.

A minha mulher dizia-me muitas vezes que eu daria um bom professor, ao que respondia que um professor tem de ter mais paciência que eu. Agora, com o meu filhote a chegar à adolescência creio já ter uns quilos a mais de paciência na bagagem…